domingo, 21 de março de 2010

Música, a mais antiga e poderosa das artes

Ao longo da história, a Música passou por transformações que poderiam nos fazer pensar que aquele era seu limite e que não havia mais nada para ser descoberto.
Por exemplo: o Romantismo explorou o máximo e firmou a música tonal, criando fortes raízes na sociedade burguesa. Muitos pensaram que nada mais poderia ser desenvolvido. Mas, surpreendentemente, apareceram novos movimentos que despertaram curiosidade nos compositores da época, como o Impressionismo que possuía um sistema de acordes isolados e não ficava preso à harmonia tradicional.

A Música sempre teve um forte efeito sobre a humanidade, manipulando nossas emoções e pensamentos de diversas maneiras. Ela tem o poder de tocar nossos sentimentos mais do que palavras ditas. Eu vejo sua influência nos filmes e desenhos animados, quando são usadas certas sugestões musicais para dar informações sobre a personalidade de algum personagem ou enfatizar cenas, seja de ação, terror, amor, etc.

Ela é tão poderosa que por meio dela podemos não só expressar nossos sentimentos, mas também propagar uma ideologia e fazer críticas sociais através de sons (até mesmo sem usar palavras, apenas instrumentos). Na Reforma Protestante, por exemplo, Lutero passou a ensinar a Bíblia por meio de canções.

Para mim seria errado dar uma definição objetiva à Música. Pois ela é tão expressiva e abstrata que defini-la por meios técnicos seria muito pouco. Acredita-se que ela pode ser mais antiga até mesmo que a linguagem. É impressionante como a música mudou com o tempo, mas o mais impressionante é saber que o gosto do homem pela música não acabou.